ESTUDO DE CASO 2
A Metalúrgica S.A. é uma empresa que pode gabar-se de ter todos os seus cargos recenseados, descritos e analisados. Além disso, é uma empresa onde a avaliação do desempenho já é uma realidade em todos os níveis da organização.
Contudo, para Alberto Oliveira, o GRH da S.A., há ainda muita coisa pela frente. O próximo passo que pretende dar é a implantação de uma administração de salários baseada em avaliação e classificação de cargos e pesquisas salariais periódicas. Contudo, Alberto precisa do consenso e aprovação do seu plano pela Diretoria. Como as coisas não estão muito boas para a empresa a forte inflação, o desemprego, o fantasma da recessão, os altos juros elevando ainda mais o custo do dinheiro, a baixa produção forçando ainda mais a capacidade ociosa da empresa, as vendas em patamar, as dificuldades quanto à exportação, a incerteza quanto ao futuro, os ventos não são muito favoráveis para grandes inovações na área. Apesar de tudo, Alberto acha que, num momento como esse, a implantação de um sistema racional de administração de salários seriam muito bem recebida pelo pessoal, como um sinal de lealdade da empresa, mesmo que o sistema não trouxesse imediatamente grandes benefícios para os empregados.
Com essas idéias na mente, Alberto pôs-se a trabalhar. Precisaria inicialmente definir muitas coisas antes de bolar um plano que pudesse apresentar à Diretoria e obter aprovação:
- Iria dividir os cargos da mesma maneira como fez no programa de análise e descrição de cargos?
- Quais os conjuntos de cargos?
- Quais os métodos de avaliação a aplicar em cada um desses conjuntos de cargos?
- Quais os tipos de classificação?
- Como bolar as pesquisas salariais?
- Quais critérios para escolher as empresas e os cargos de referência?
- Como seriam feitos os questionários?
- Como definir uma política salarial para a S.A.?
- Quais os itens que deveria propor inicialmente à Diretoria?
Com todas essas dúvidas, Alberto não sabia