Estudo de algumas transformações químicas do cobre
Instituto de Química
QI244 – Laboratório de Química Inorgânica Experimental
Experimento 2:
Estudo de algumas transformações químicas do cobre
Arthur Maia Mendes, RA: 135013
Breno Garcia Moreira Santos, RA: 135108
Campinas, 29 de agosto de 2012
I. INTRODUÇÃO
Um dos metais mais antigos de que se tem conhecimento, o cobre passou a ser extremamente utilizado no Período Neolítico, mais especificamente na Idade do Bronze, há cerca de 4 mil anos. Inicialmente, foi considerado um metal raro, até ser encontrado com frequência, o que proporcionou uma queda no seu valor. Entretanto, após ter-se descoberto sua facilidade de condução de calor e energia elétrica, passou a ser utilizado na indústria, tendo seu preço elevado.
O cobre possui coloração vermelho-amarelada, com um brilho levemente opaco. É maleável e dúctil, podendo ser encontrado na natureza na forma de calcopirita (CuFeS2), cuprita (Cu2O), azurita [2CuCO3.Cu(OH)2], malaquita [CuCO3.Cu(OH)2 e em seu estado elementar. Suas principais jazidas localizam-se Chile, Estados Unidos, Canadá, Zâmbia e Congo.
Quando em contato com o ar, forma-se em sua superfície uma película composta por óxido de cobre (CuO), hidróxido de cobre [Cu(OH)2] e carbonatos, chamada de azinhavre, de pigmentação verde e com certa toxidade.
O experimento realizado envolveu, além do próprio cobre metálico, algumas dessas espécies, e outras, em que o cobre está presente. São elas: o nitrato de cobre II [Cu(NO3)2], sal tóxico de coloração azul; o hidróxido de cobre, sólido gelatinoso azul que pode causar irritação à pele; o óxido de cobre II (CuO), sólido cinza escuro que apresenta toxicidade; e o sulfato de cobre (CuSO4), de pigmentação azul claro, que também é tóxico.
Estiveram também relacionados no procedimento o ácido nítrico (HNO3), líquido incolor de grande poder oxidante; o dióxido de nitrogênio (NO2), gás castanho que causa irritação à