Estudo das políticas públicas

Introdução ao estudo da política

O Homem e o Meio. Entender as coisas é o começo da liberdade porque esta consiste no domínio sobre o meio. Uma parte do meio advém da natureza; existe, como nós também existimos, sem a que tenhamos criado. Mas a parcela restante é produto do esforço humano, das gerações passadas e da atual. A cada ano que passa, entretanto, à medida que as pesquisas avançam e a experiência nos ensina, as áreas conhecidas tornam-se mais amplas e mais profundas.
Ainda assim, o acréscimo do que sabemos, ampliando embora nosso discernimento, nem sempre aumenta aquela capacidade de domínio. Isto se afigura particularmente verdadeiro quanto às relações do homem ante a natureza, cujos fenômenos se apresentam, alguns alteráveis por ele, ao passo que outros não o são. O astrônomo e o físico observam o Sol e os planetas, e descobrem a forma e os movimentos da Terra. No entanto, malgrado toda as informações novas acerca dos fenômenos celestes, estes permanecem totalmente fora do alcance do homem. Nunca modificaremos o curso das estrelas, ou deteremos o resfriamento do Sol. Em tais campos, o melhor recurso de que dispomos é aceitarmos as necessidades, ajustarmo-nos às suas exigências e organizarmos nossa maneira de viver, de conformidade com elas. Em outros casos, todavia, somos nós os determinantes da natureza, pois o emprego das forças naturais produz resultados de que nós constituímos as causas. A posição racional consiste em adquirir conhecimentos exatos acerca das forças físicas e da maneira por que operam. A liberdade humana, ante a natureza, depende de saber o homem conformar-se aos fatos, se assim for necessário, e exercer, quando possível, o domínio sobre eles. Em outras setores, aplicando-se os dados científicos, através da tecnologia, faremos u navio singrar os mares, um avião dar a volta ao mundo.
A estrutura Social porventura as mesmas considerações se aplicam aquela outra parte do meio- a parte criada pelo homem? Encontrar-se- á, nela,