Estudo das Células
Campos dos Goytacazes, 16 de Julho de 2013.
1. Introdução:
1.1 Teoria Celular:
A célula foi descoberta em 1.669, pelo cientista inglês Robert Hooke, ao observar um pedaço de cortiça num microscópio de duas lentes. Hooke conseguiu visualizar pequenas cavidades na cortiça, nomeando tais cavidades de células, o que, na realidade, eram uma espécie de “esqueleto das células”, uma vez que cortiças são formadas por células mortas.
Somente um século e meio após a descoberta da célula é que a Teoria Celular foi lançada.
Proposta em meados do século XIX pelo botânico alemão Mathias Jakob Schleiden e pelo zoólogo também alemão Theodor Schwann, a Teoria Celular estabelece que a célula é a unidade fundamental da vida, sendo assim, todos os seres vivos são constituídos por células, e apesar da enorme biodiversidade existente na Terra a célula é a unidade básica de todos os seres vivos.
A teoria celular se sustenta em três grandes pilares:
“A vida existe somente nas células”: todos os seres vivos são compostos de células, ou seja, todas as reações do organismo dependem estritamente da atividade celular, e é através da célula que toda a energia necessária para o funcionamento do organismo é obtida, convertida, armazenada e aplicada.
“As células provêm somente de células preexistentes”: uma célula se origina apenas da reprodução de outras células, havendo assim, a transmissão de material genético.
“A célula é a unidade de reprodução e transmissão das características hereditárias.”: todos os caracteres genéticos são transmitidos de uma célula para outra no processo de reprodução.
1.2 Diferença entre: exame a fresco e exame por imersão.
O exame a fresco consiste na observação ao microscópio de células, pequenos organismos vivos ou fragmentos de tecidos vivos, num meio líquido o mais próximo possível do meio natural desses organismos. A finalidade desse método é permitir a observação de estruturas “in vivo”, de modo a poder observar manifestações funcionais.