Estudo da elefantiase na comunidade Basso Massinga Inhambane Mozambque

Félix Raul Maculanhane

Elevado Índice de Elefantíase na Comunidade de Basso:
Principais Causas e Possíveis Formas de Mitigação

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Química

Universidade Pedagógica
Massinga
2014

Félix Raul Maculanhane

Elevado Índice de Elefantíase na Comunidade de Basso:
Principais Causas e Possíveis Formas de Mitigação

Projecto para a Conclusão de Curso a ser entregue no Departamento de Ciências Naturais e Matemática, Curso de Biologia, para sua avaliação.

Supervisor:

Universidade pedagógica
Massinga
2014

I.Lista de Abreviaturas
FL- Filariose Linfática
L - Larva
OMS – Organização Mundial de Saúde
MS – Ministério de Saúde
SNC – Sistema Nervoso Central

1.Introdução
Existem parasitoses que causam muitos problemas de ordem física (retardamento do crescimento corporal, desordem mental, ataques epilépticas, assim como redução da capacidade de aprendizagem) enquanto outras, além dos problemas de ordem física podem provocar também danos de dimensão social, como a filariose linfática bancroftiana, tida como, bancroftose ou elefantíase, causada pelo verme Wuchereria bancrofti (filária), que é transmitido ao homem por meio da picada do mosquito vector.
Esta parasitose leva os doentes à segregação social, pelas deformidades no corpo (pernas, braços, escroto, vulva ou mama), muitas vezes irreversíveis em estágio avançado.
A elefantíase põe em risco mais de um bilhão de pessoas em mais de 80 países. Mais de 120 milhões já foram afetados por ela, mais de 40 milhões delas estão gravemente incapacitado e desfigurado pela doença. Um terço das pessoas infectadas com a doença vivem na Índia, um terço na África e na maior parte do restante está no Sul da Ásia, do Pacífico e nas Américas. Em áreas tropicais e subtropicais, onde a filariose linfática é bem estabelecida, a prevalência da infecção continua a