Estudo da anatomia
Gerações de tomógrafos
Desde a construção dos primeiros protótipos, os tomógrafos seguiram uma linha evolutiva, passando por diversas concepções e progressivos aperfeiçoamentos. Os primeiros tomógrafos eram extremamente lentos, levando várias horas ou até mesmo dias para adquirir um número suficiente de projeções. Os tomógrafos atuais aquisicionam dados e reconstroem imagens e estruturas tridimensionais em segundos.
A primeira geração de tomógrafos, ilustrada na figura 1, utilizava apenas um detector. O detector era transladado em conjunto com a fonte de raios X de forma a adquirir uma projeção. Em seguida, o sistema era girado de um pequeno incremento angular. O processo de translação era então repetido para obter a projeção seguinte. O feixe de raios X da primeira geração é chamado de pencil beam (feixe em forma de lápis).
[Fig. 1] Primera geração de tomógrafo.
A figura 2 mostra o processo de aquisição de um tomógrafo de primeira geração. Este processo é conhecido como translação + rotação.
[Fig. 2] Processo de aquisição de um tomógrafo de primeira geração.
Devido ao uso de apenas um detector, os tomógrafos de primeira geração possuem as seguintes vantagens:
Baixo custo Processos de varredura e aquisição simples Algoritmo de reconstrução de imagens simples Maior qualidade de imagens devido ao uso de um único detector, não existindo pequenas variações entre um detector e outro.
Entretanto, esta geração apresenta as seguintes desvantagens:
Processo de varredura muito demorado Apenas uma fatia é coletada a cada varredura
A segunda geração de tomógrafos de raios X caracteriza-se por utilizar vários detectores dispostos de forma linear. Esta geometria, apresentada na figura 3, é chamada de feixe em leque estreito (narrow fan beam). O feixe de raios X em leque geralmente forma um pequeno ângulo (em torno de 10o).
[Fig. 3] Segunda geração de tomógrafo.
Nesta configuração, o conjunto