Estudo comparativo: o desenvolvimento da autoimagem e autoconceito em crianças com síndrome de down
ResuMO
O presente estudo consiste na identificação e comparação do desenvolvimento da autoimagem e autoconceito de duas crianças com síndrome de down regularmente matriculadas no ensino fundamental da rede municipal de ensino de uma cidade do interior de São Paulo. Os resultados foram obtidos através da aplicação de um questionário com os pais, professores, colegas de sala e com a própria criança down e da escala infantil Piers-Harris de autoconceito aplicada com a criança down. Os resultados foram divididos em três tabelas, a primeira tabela contém os dados da escala Piers-Harris aplicada com a criança down, a segunda tabela o questionário dos pais, da professora e da criança down e a terceira tabela o questionário sobre a percepção dos colegas de sala em relação à criança down. O resultado da pesquisa possibilitará identificar se crianças com síndrome de down possuem um autoconceito positivo ou negativo, e qual a influência desse autoconceito no desenvolvimento pessoal, social e cognitivo destas crianças e também um parâmetro desses resultados em comparação as crianças ditas como normais.
Palavras-chave – autoconceito, criança down, desenvolvimento pessoal. 1. Introdução
O tema autoconceito e autoimagem tem chamado atenção dos profissionais da educação, principalmente os ligados a educação infantil por ser nesta faixa etária que de acordo com Swayze (1980), apud Sanchez (1999) e Marinho (2005), as crianças recebem informações sobre si mesmas dos adultos que as rodeiam. Conforme assinala Marchago (1991), citado por Sanchez (1999), apud Marinho (2005), considera-se necessário ter um autoconceito positivo para que o indivíduo consiga uma adaptação adequada, para a felicidade pessoal e para um desempenho eficaz.
O presente trabalho tem por objetivo identificar se o índice de desenvolvimento da autoimagem e autoconceito das duas crianças pesquisadas é positivo e como tais conceitos afetam o seu