Estudo caso - carrefour
Case – Distribuição Física
O Carrefour inaugurou ontem, em Manaus, uma central de distribuição para prevenir o desabastecimento das três lojas que possui na cidade, que já ficaram sem produtos devido a problemas de navegação nos rios de sua região, tanto pelo excesso quanto pela falta de chuva. Manaus importa e exporta mercadorias pelos rios amazônicos. “A central garantirá o abastecimento contínuo das nossas lojas e ainda exportará produtos regionais para as demais lojas do País”, disse o novo diretor para o Norte e Nordeste do grupo. Com a capacidade para distribuir 600 toneladas-mês, a central custou R$ 500 mil e criou 100 empregos. Além de evitar a falta de produtos nas gôndolas a central permitirá a redução dos preços aos consumidores entre 5% e 10%. 90% do transporte do grupo para Manaus é realizado por navios e pelo sistema rodofluvial. Entre as centrais do sudeste e Manaus, as mercadorias viajam, em média,durante vinte dias. Com a nova central, o grupo elimina o risco da falta de produtos e ainda, pretende conquistar novos consumidores. O principal concorrente do Carrefour em Manaus é o grupo DB, com uma rede de 4 hipermercados e lojas na periferia. A nova central sinaliza que o Carrefour, com 80 hipermercados no Brasil e mais 200 lojas champion, aposta no crescimento do mercado de consumidores em Manaus. A implantação das centrais ma tendência do Carrefour em todo o País. Atualmente, elas existem em São Paulo, Rio, Minas, Brasília e agora no Amazonas. Além de resolver os problemas das lojas de Manaus, o Carrefour pretende usar a nova central para exportar produtos da Amazônia para todas as lojas do grupo nas demais regiões do País. A central de Manaus comprará produtos regionais e que reunirá 200 fornecedores cadastrados, para verificar o potencial exportador de cada um.”Inicialmente, pretendemos vender para cidades do Nordeste”. No ano passado o Carrefour exportou 80 toneladas de peixe surubim (pintado) dos rios amazonenses,