Estudante

Em ‘Um Toque de Clássicos’, o autor traz o sociólogo francês Émile Durkheim através de seu contexto histórico como o mesmo contribuiu para a sociologia moderna.
Durkheim viveu em uma Europa conturbada por guerras, transformada bruscamente pelo industrialismo que demarcava o início da sociedade moderna. Porém, atentava-se para a vida coletiva que era a extensão da individual, mas um ser distinto, irredutível e complexo. Seu estudo, precisava do método positivo apoiado na observação, indução e experimentação, assim como os cientistas naturais faziam.
Durkheim recebeu influência de Kant, Darwin, do organicismo alemão e do socialismo de cátedra. Durkheim via na ciência social a expressão da sociedade moderna, não excluindo a História, Economia e Psicologia, porém apontando os limites de cada uma dessas áreas.
A Sociologia, é definida por ele como a ciência “das instituições, da sua gênese e do seu funcionamento” , portanto, de “toda crença, todo comportamento instituído pela coletividade”. No início positivista de sua produção, Durkheim considera que para ser ciência autônoma, a sociologia deve limitar-se aos fatos sociais.
Em seu ponto de vista, a sociologia é uma justaposição das consciências dos indivíduos.
Para Durkheim, o fato social deve ser considerado como coisa, dotado de vida própria e que leva a agir, pensar e sentir. Os fatos sociais menos consolidados são as formas de agir, com formas mais cristalizadas, são as maneiras de ser. O processo educativo, então, serve para internalizar modos de agir, pensar e sentir, que é a socialização metódica.
Os valores de uma sociedade, então, são componentes fundamentais do conjunto dos fatos