Estudante

SÍNDROME DE BARREIRA
Barreiras porque tá bloqueando tudo. Há um acumulo de liquido ou tecido no espaço pleural. Existe um bloqueio entre os alvéolos e a parede torácica que eu estou examinando, bloqueando a passagem de som.
Exemplos: Derrames pleurais.
Desse grupo está excluída as barreiras das vias aéreas e que está descrita como síndrome de atelectasia.

INSPEÇÃO
A forma do tórax geralmente não se modifica.
A frequência respiratória pode estar aumentada, mas o ritmo respiratório geralmente é normal.
A expansibilidade do tórax está diminuída, pois existe um líquido dentro daquele hemitórax, diminuindo a expansibilidade.

PALPAÇÃO
Dede ser confirmada a diminuição de expansibilidade torácica observada na inspeção.
O frêmito tóraco vocal vai estar diminuído ou abolido, pq a barreira impede a passagem do som. A onda sonora passa pelos brônquios e pelos alvéolos, mas não consegue ultrapassar essa barreira de líquido.

PERCUSSÃO
Som maciço ou submaciço no lado acometido

AUSCULTA
Murmúrio vesicular ausente ou diminuído na região acometida. A ausculta da voz também: diminuída ou abolida nas regiões acometidas.
Geralmente não se auscultam ruídos adventícios.
Quando eu tenho um derrame ele vai deixar esse pulmão menos expandido, pois não tem espaço para tanta coisa dentro do hemitórax. Então a parte superior do derrame tem um pulmão meio colabado. Se esse pulmão ta menos expandido, a relação ar/tecido diminui (o líquido ocupou o espaço do ar). Nesse local em que o pulmão tá menos expandido pode dar a impressão que houve o aumento do frêmito e da ausculta da voz naquela região, como se o pulmão estivesse condensado. Não é, o que ocorre é uma diminuição de expansão em consequência desse espaço ocupado pelo líquido.
Ocasionalmente, nos casos de derrame pleurais na região logo acima do derrame podem ocorrer alguns achados compatíveis com síndrome de condensação (ausculta da voz anasalada e som broncovesicular), devido à compressão extrínseca exercida pelo