Estudante
Acredita-se que a origem do autismo esteja em anormalidades em alguma parte do cérebro ainda não definida de forma conclusiva e, provavelmente, de origem genética. Admite-se a causa por problemas relacionados a fatos ocorridos durante a gestação ou no momento do parto, (Mello, 2007).
Conforme a autora, a hipótese de uma origem relacionada à frieza ou à rejeição materna já foi descartada, relegada à categoria de mito há décadas. Todavia, a despeito de todos os indícios e da retratação pública dos primeiros defensores desta teoria, persistem adeptos desta corrente que ainda a defendem ou defendem teorias aparentemente diferentes, mas derivadas desta.
Já que as causas não são totalmente conhecidas, o que pode ser recomendado em termos de prevenção do autismo são os cuidados gerais a todas as gestantes, especialmente cuidados com ingestão de produtos químicos, tais como remédios, álcool ou fumo.
Principais Sintomas O autismo pode manifestar-se desde os primeiros dias de vida, todavia, é comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anteriormente à manifestação dos sintomas, (Mello, 2007). Normalmente, o que chama a atenção dos pais inicialmente é que a criança é excessivamente calma e sonolenta ou então que chora sem consolo durante prolongados períodos de tempo. Uma queixa frequente dos pais é que o bebê não gosta do colo, ou rejeita o aconchego. De acordo com a autora, mais tarde os pais notarão que o bebê não imita, não aponta no sentido de compartilhar sensações ou sentimentos e não aprende a se comunicar com gestos comumente observados na maioria dos bebês, como acenar as mãos para cumprimentar-se ou despedir-se. Geralmente, estas crianças não procuram o contato ocular ou o mantém por um período de tempo muito curto. Para Gonçalves (1991), é comum o aparecimento de estereotipias, que podem ser movimentos repetitivos com as mãos ou com o corpo, a fixação do olhar nas mãos por um longo período e hábitos como o de