Estudante
O texto aborda que existe no campo da Saúde Mental e Trabalho (SM&T) uma polêmica pois não há um consenso entre o nexo causal entre a exposição a algumas formas em que o trabalho se organiza e o desenvolvimento de certos distúrbios.
Segundo a autora, a abordagem que o artigo utilizará será a francesa. Nessa Maria Elisabeth Lima vem salientar que existem dois lados que argumentam no assunto: Os da Psiquiatria Social, movimento que lançou as bases da Psicopatologia do Trabalho e de outro os adeptos da Psicanálise que buscam compreender os fenômenos abordados na SM&T. A primeira tem Le Guillant como expoente e a segunda Dejours. Esse vem trazer que as estruturas do sujeito é que vêm ditar se o trabalhar poderá ou não desenvolver uma psicopatologia relacionada ao trabalho. O segundo, é justamente o trabalho quem ditará se o trabalhador as desenvolverá.
O artigo começa a abordar, então, reportagens que vêm provocar os pesquisadores da área de SM&T. A revista Veja em 1986 lança uma reportagem que diz que a incidência de consumo de cocaína em executivos da área de publicidade, jornalismo, moda, no setor financeiro e exija muito esforço do funcionário. A reportagem chega a cair no esdrúxulo ao sugerir que cocaína seria uma “ferramenta de trabalho do executivo dos anos 80”; Para essa reportagem, a fadiga, a ansiedade e a insegurança seriam as causas motriz para que suportar a alta carga exigida pelo cargo. Valia tudo para conseguir um auto desempenho.
Posteriormente o artigo vem abordar o alto índice de suicídios entre policiais militares na década de 90. A reportagem aqui abordada nesse trecho é da revista IstoÉ de 1994 e conta que havia aumentado em 50% o número de policias que cometeram suicídio desde 79 até aquela data. A reportagem ainda traz que o índice de suicídio na corporação é maior que dos cidadãos. O jornal O Globo ainda traz o número de suicídios na