estudante
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE HISTÓRIA
Revolução Cubana Uma das ultimas colônias a se tornar independente na America ao final do século XIX, Cuba enfrentou sérios problemas em relação a governos autoritários e a intervenção externa. Logo ao começo do século XX a Emenda Platt, promovida pelos norte americanos, estabelecia um contrato onde os EUA poderiam intervir em solo cubano sempre que seus interesses estivessem prejudicados. Foi assim que Cuba passou a ser um quintal de empresas estadunidenses, situação que contribuiu para o enfraquecimento do estado e a miséria da maioria da população, que vivia em extrema pobreza. Até a ditadura de Fulgêncio Batista em 1952, Cuba sofreu diversas ocupações militares empreendidas pelos EUA. O golpe realizado por Batista em 1952 contou abertamente com o apoio dos Estados Unidos, que visava manter ativo os interesses na ilha caribenha. Neste momento o país era um grande centro hoteleiro, com grandes cassinos e bordéis freqüentados militares, políticos, empresários e membros da máfia norte americana. O mesmo país que abria as suas portas para a entrada de capitais e turistas estrangeiros negligenciava a sua própria população, que morria de doenças que já se tinha cura. Neste contexto de miséria e repressão política que Fidel Castro lidera o primeiro movimento da revolução cubana em 1953, um ataque ao quartel de Moncada. A emboscada não obtém êxito e Castro juntamente com outros lideres é preso, mas solto em 1955, quando vai para o México em exílio. Entre 1956 e 1959, Castro juntamente com Camilo Cienfuegos e o médico argentino Ernesto Guevara, lidera um grupo de guerrilheiros em Sierra Maestra, região montanhosa no leste de Cuba. Apesar de um numero muito menor em relação ao exército cubano, os revolucionários conseguem vencer e conquistar diversas cidades interioranas até chegarem, no final de 1959, nas portas de havana. Aterrorizado, Fulgêncio Batista