estudante
O transtorno obsessivo compulsivo, foi descrito como quadro psiquiátrico por Esquirol em 1838. Conhecidas popularmente como "manias" essas esse transtorno afeta milhares de pessoas no mundo. Muitas vezes são quase imperceptíveis, mas não é raro ser extremamente grave, podendo incapacitar a pessoa de trabalhar e impedí-la de viver socialmente.
Em geral elas são acompanhadas de ansiedade, medo e culpa, causam muito sofrimento, tomam tempo da pessoa e interferem nas rotinas, na vida social e da família. Muitas vezes não são reconhecidas como sintomas de uma doença o que faz com que as pessoas afetadas não busquem tratamento ou demorem muito para fazê-lo.
1.2. Sintomas:
A caracterização do transtorno é baseado na ocorrência primária de obsessões e/ou compulsões. Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens mentais recorrentes, intrusivos e desagradáveis, reconhecidos como próprios e que causam ansiedade ou mal-estar relevantes ao indivíduo. Já compulsões são comportamentos repetitivos que leva a pessoa a executar voluntariamente em resposta a uma obsessão ou cria regras rígidas, para reduzir a ansiedade ou prevenir algum evento que a pessoa pensa que irá acontecer caso não realize o seu ciclo vicioso. Assim, enquanto as obsessões causam desconforto emocional, os rituais compulsivos aliviam o mesmo, mas não são prazerosos. A função da diminuição imediata da ansiedade mantem os sintomas em um ciclo de difícil rompimento em que, paradoxalmente, para sentir-se melhor, o indivíduo se escraviza. (Smaira, 2001)
O curso da doença tende a ser crônico, com baixas taxas de remissão completa, como demonstram estudos de seguimento. A presença de comorbidades costuma ser mais uma regra do que uma exceção. De acordo com o Epidemiologic Catchment Area – ECA, 75% dos portadores de transtorno obsessivo-compulsivo apresentam pelo menos um diagnóstico psiquiátrico associado.
1.3. Tratamento:
O tratamento deve ser individualizado, dependendo das