As universidades, seja ela por tradição ou pela importância que exercem quanto à produção e transmissão de conhecimentos, são as instituições mais chamadas pela sociedade a acompanhar as transformações da vida humanas, decorrentes das mudanças de paradigmas, que se instalam em cada tempo. Esse fato requer das instituições e profissionais do ensino superior, adequações e atualizações constantes, que visem ao acompanhamento não somente dos avanços específicos de uma área de conhecimento, como também das novas demandas sociais que emergem em função da busca pelo conhecimento. Todos querem possui-lo, todos querem fazer parte da disputa pelo saber, e enfim, todos querem desfrutar dos resultados que sua obtenção proporciona. Nessa nova concepção, grandes debates e discussões surgem, chamando a atenção das universidades para atualizar suas funções e finalidades, que precisam objetivar e disponibilizar agora, espaços amplos de acesso a todos indiscriminadamente. Hoje são mantidos os padrões e valores fundamentais da ciência, porém foi adicionada outra dimensão, que considera o individuo enquanto ser ativo e participativo tanto no ensino como na aprendizagem. As universidades precisam reconhecer que as experiências comuns construídas no dia a dia dos alunos é que vão determinar o tipo de apreensão que terão dos conhecimentos científicos. Alunos que possuem limitações físicas caracterizadas por deficiências sensoriais ou motoras, exigem das instituições de ensino superior, bem como de seus profissionais, um olhar diferenciado que tenha como principio a construção do conhecimento a ‘’todos´´, mesmo que para este fim essas instituições se sintam desafiadas, despreparadas e ate mesmo incrédulas em relação ao sucesso desses alunos. São as politicas de inclusão exercem grande importância nesse sentido, pois são elas que obrigam as universidades a mudarem suas concepções a partir do convívio real com tais