Estudante
ACINETOBACTER
SOROCABA
2013
Título: Bactérias Silenciosas...
Autores: MARTINS, A. M. S.; FERRAZ, C. G.S.; RIBEIRO, J. M. G.; NIRELA, P.; NEVES, P. F.; SOUZA, R.C.S;
RESUMO
Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), precisamente, em pacientes imunologicamente debilitados, um fator que vem se desenvolvendo e preocupando cada vez mais os funcionários da área da saúde, é a emergência de bactérias Gram-Negativas com sensibilidade antimicrobiana diminuída, ou seja, resistentes a diversos fármacos que deveriam promover seu combate. Exemplos que podem ser citados são os Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp, que vem adquirindo grande importância entre o meio hospitalar, como principais agentes causadores de infecções hospitalares. Estão principalmente relacionadas a infecções do trato respiratório e são responsáveis pela alta taxa de mortalidade nessa ala e o aumento do tempo de internação de pacientes, gerando em consequência, um aumento da taxa de custos das despesas do hospital. A vigilância e o controle dessas cepas resistentes são de grande importância dentro do hospital, tanto em locais onde a disseminação desse patógeno ainda é elevada, como em locais onde ele está presente, porém, desconhecidos por muitos, seja tanto por negligência ou mesmo por falha cometida pelos funcionários presentes. A realização de testes é feita periodicamente e no mais recente, os laboratórios clínicos detectaram que essas bactérias são produtoras de MBL, que nada mais é do que uma enzima que confere resistência à cefalosporinas, penicilinas e carbapenêmicos e que geralmente, são sensíveis ao aztreonam. O que chamou a atenção desses especialistas, é que com o decorrer dos estudos, as bactérias citadas acima não apresentaram essa sensibilidade. Pelo contrário, cada vez estão ficando mais resistentes e aderindo a um grau de preocupação maior. O sugerido foi que essas bactérias possuem mais de um mecanismo de