Estudante
Entre o século XVI, Galileu Galilei cria um telescópio usando um tubo e duas lentes convexas. O mesmo instrumento, quando olhado pela outra lente, permitia visualizar objetos pequenos, invisíveis aos nossos olhos.
Em 1590, os irmãos holandeses Francis e Zacharias Janssens, construíram o primeiro microscópio óptico composto.
Alguns anos mais tarde Robert Hook fabricou outro microscópio óptico composto bem mais aperfeiçoado comparado aos irmãos Janssens e examinou um pedaço de cortiça. Observou que existiam inúmeras cavidades, e as chamou de “poros” ou “células” que se parece com um favo de mel.
O microscópio de luz ou óptico é um instrumento usado para observar pequenos objetos através de algumas partes mecânicas e um conjunto de lentes, que proporcionam uma visão que seria impossível ver a olho nu.
Em 1930, V. Zworkin inventa o microscópio eletrônico. Este microscópio não utiliza elementos ópticos, mas lentes eletrostáticas ou magnéticas, a luz é substituída por um feixe de elétrons que se propaga no vácuo, que resulta em uma ampliação e um poder de resolução muito maior revelando a ultraestrutura celular.
As principais partes de um microscópio óptico são:
Pé ou Base: Sustenta todo o aparelho;
Braço: Liga a base à parte superior do microscópio;
Micrômetro: Usado para mover a platina com maior precisão;
Macrômetro: Permite mover a platina com grandes avanços;
Fonte de Luz: Pequena luz usada para iluminar o objeto a ser estudado;
Condensador: Lente que concentra o feixe de luz em direção à lâmina;
Platina ou Mesa: Recebe a lâmina para análise;
Charriot: Regulagem da mesa para melhor foco do objeto;
Objetivas: Lentes de aumento que estão presas ao revolver. Geralmente são de 5x, 10x, 40x e 100x;
Canhão: Sustenta a lente ocular e gira no seu próprio eixo;
Revolver: Suporta e move as lentes objetivas;
Ocular: Lente que se localiza próxima aos olhos do observador;
Filtro: Converte a luz de halogênio em luz branca.