Estudante
Gustavo Gindre
Comunicação e cultura são direitos inalienáveis ao ser humano e quando são privados desses direitos, são privados de sua própria humanidade. A uma ação inerente ao ser humano, que é um ser social e não solitário. A comunicação atualmente vem se dando majoritariamente através de mídias. Na Internet, por exemplo, além de ter acesso a informações, qualquer um tem o direito de produzir conteúdo. O capitalismo trouxe consigo a “crença de que todas as relações humanas podem ser mediadas pelo mercado”. Nos dias de hoje, não só atribuímos um preço para bens materiais, como também para bens intangíveis, como o conhecimento ou até mesmo uma ideia. O autor fala que esta lógica capitalista vai de encontro com os próprios ideais do capitalismo, pois uma mercadoria deve ser finita, limitada, e ter um valor de troca estabelecido, para que compense a falta dessa mercadoria que será vendida. Ele levanta a seguinte questão: como podemos então, atribuir valor a uma ideia? Como atribuir um valor numérico a algo que não nos fará falta?
Com a internet, essa lógica ganhou ainda mais força. Através dessa plataforma midiática, conhecimento passou a ser uma mercadoria, assim como o entretenimento, assim como tantos outros bens intangíveis. Como o computador com internet tornou-se acessível à maioria da população, o conhecimento, as informações e a comunicação no geral, passou a ser compilada digitalmente. Como exemplifica o autor, toda a informação passou a ser representada por dígitos, por “informação binária”. Por isso, todo o tipo de informação, seja áudio, vídeo, foto ou texto pode ser produzida e reproduzida através de uma mesma “infraestrutura tecnológica”. Por esse motivo, os