Estudante
Na literatura e memória existe uma ligação aos tempos da antiga Grécia, quando a poesia era a base primordial da cultura e educação grega. Esse tempo remoto a um momento em que não existia a palavra literatura, mas unicamente “poesia”, ou seja, poesia. Nessa época a utilização da escrita era restrita e o poeta tinha papel fundamental de narrar o passado e o presente, contar histórias e etc.
Interessante é que a memória e a literatura sempre se encontram tanto na escrita como nos relatos pessoais, isso pode ser visto na: poesia épica, no romance, no conto, na crônica, na carta, na autobiografia, também no romance de memória, no trabalho de escrever, de ler, de traduzir, e editar. Outras formas de visualizar memória e literatura está nas relações de narrar e recordar. Lembra e contar histórias, ou necessidade de contar os últimos acontecimentos, os prazeres do dia a dia, os fatos que envolvem o passado, tudo isso são elementos que fazem parte do assunto explorado (memória e literatura). Dando ênfase a obra que recebe o rotulo autobiográfico, ou seja, que se inclua no estudo literatura e memória, podemos destacar além do livro “Quarto de despejo – diário de uma favelada” de Carolina M. de Jesus; as obras: Feliz ano velho de Marcelo Rubens Paiva, relata o acidente do autor que o deixou tetraplégico, também mostra suas dificuldades após acontecimento, fraquezas, e sua força de vontade para voltar a sociedade. Sem deixar de fora suas experiências passadas como, a infância, sua juventude.
Outro livro de memórias a ser destacado Graciliano Ramos “memórias do cárcere”, onde o autor conta sobre sua prisão, seu envolvimento político e descreve vários acontecimentos na prisão, como: a entrega de Olga Bernária, as sessões de tortura sobreposta a Rodolfo Ghioldi e outros acontecimento importantes no livro.
Alem dessas obras citadas acima, também se pode destacar: Doce veneno do escorpião – Bruna Sufistinha que conta suas experiências sexuais como