estudante

O livro de Marc Bloch se divide em: Apresentação, prefácio, comentários, introdução e mais cinco capítulos.
A apresentação para a edição brasileira foi feita por Lilia Moritz Schwarcz que comentou e exemplificou o livro de Marc Bloch utilizando-se de resenha para isso. Ela explica os pontos de vista de Bloch como os conceitos que já estão impostos e que ele não concorda, a formação, membros, criticas e objetivos da Escola dos Annales que deu origem a uma “Nova História”, defesa de uma interdisciplinaridade, sua opção por uma história medieval, conquistas intelectuais obtidas após a Grande Guerra na qual conviveu com Georges Lefebre e Lucien Febvre, a apresentação de uma história de longa duração com períodos históricos mais alargados e estruturas que modificavam lentamente tornando Bloch um fundador da “antropologia histórica”. Cita seu incomodo com relação ao final do livro, que não é demonstrado claramente, ficando subentendido.
O prefácio escrito por Jacques Le Goff explica o título, subtítulo, e faz uma analise do texto de Bloch apresentando seu ponto de vista, permitindo entender o texto minuciosamente e sem generalizações, seria um complemento detalhado das ideias apresentadas por Lilia Moritz Schwarcz com mais citações referentes a história e a influência de Durkheim e ainda complementa com uma longa definição de história, do historiador, liga Marc a ciência e a história, descreve a importância de Marc Bloch e os Annales, defende apresentando sua biografia, dá ênfase ao capítulo cinco citando três mensagens que estão no livro em entre linhas. Na última mensagem no segundo parágrafo comenta “o doloroso momento” em que não é apresentado um fim e o porque disso: “Resumindo tudo, as causas, em história como em outros domínios, não são postuladas. São buscadas.” Os comentários de Lucien Febvre que fundou com Marc Bloch a Escola dos Annales ocupam apenas uma página, metade é a dedicatória de Lucien original a outra metade da página é a traduzida. Destaca-se