Estudante

Universidade Federal do Pará
Faculdade de Física

Comentário sobre o filme: “Alexandria”:

A partir dos conceitos: : cultura, diversidade cultural, subculturas, etnocentrismo, identidade cultural e relativismo cultural.

Wagner dos Santos Marques
Introdução à Educação
Professor: Paulo Façanha

Belém/PA
2014

O período histórico a que se retrata o filme – final do séc. IV d.C– mostra a principio os embates calorosos entre as mais variadas formas de cultura. A convivência do inicio do conhecimento por meio da observação e experimentação - apresentado diversas vezes pela filósofa Hipátia – com a religiosidade pagã. A cidade de Alexandria, notável pelos cultos pagãos e também por seus símbolos culturais como sua biblioteca e o seu Farol de Alexandria era obrigada a coexistir junto a fé Judaica e ao Cristianismo, que antes proibido, agora se espalhava causando assim, mudanças em toda uma estrutura histórico-cultural, abolindo símbolos e refutando o conhecimento que não fosse proveniente das suas escrituras. Logo ao início do filme é possível ver o questionamento feito por Hipátia sobre porque “as coisas caem” e quais seriam os mistérios que poderiam existir por trás desse curioso fenômeno na Terra, já que se o Cosmos seria regido por um circulo perfeito, qual seria a justificativa para quando na Terra os corpos em queda seguirem uma trajetória linear e não circular. Por conseguinte a isso é apresentado um culto aos deuses que seriam os seus criadores e de todas as coisas, seus protetores. Entretanto não livre dos questionamentos, ou seja, o conhecimento convivendo junto a religiosidade. O primeiro conflito direto de crenças e ideologias acontece em Agora, praça principal na constituição da polis. Onde Ammonius –Filósofo Cristão – questiona os deuses pagãos por