Estudante
Na introdução o autor relata sobre a importância da hermenêutica em nossa interpretação, ele começa desenvolvendo seu pensamento sobre hermenêutica, que é “a disciplina que lida com os princípios da interpretação”. O autor cria um questionamento, “porque tal disciplina deveria ser necessário? ” Para poder desenvolver a sua tese, questionando e indagando o leitor, o autor traz a reflexão sobre a importância da hermenêutica, mostrando que desce a infância, os leitores desenvolviam um senso hermenêutico diante do que fazem, como lerem um jornal, uma carta, estudarem, etc. Ele vai desenvolvendo a ideia de uma amplitude da hermenêutica em nossas vidas, mas de uma maneira bem singela, sem ao menos notarmos que ela está tão presente dentro de nossas interpretações. Desse ponto em diante, o autor traz para o âmbito bíblico sobre o equívoco da interpretação, onde os leitores levam os seus conceitos para a bíblia, dessa maneira ele defende o estudo mais apurado como “exegese gramático-histórico”. O autor relata sobre exegese da seguinte forma: “O termo exegese é uma forma rebuscada de se referir à interpretação. Pressupõe que a explicação do texto envolva análise cuidadosa e detalhada. A descrição gramático-histórico indica, naturalmente, que essa analise deve prestar atenção tanto na linguagem em que o texto original foi escrito quanto ao contexto cultural específico que deu origem ao texto”. Dessa maneira o autor reflete sobre a interpretação equívoca dos leitores, de levarem os conceitos, preconceitos, para o contexto bíblico, que difere amplamente dos nossas. Ele demostra uma interpretação sobre o texto bíblico de “Mateus 8:23-27” questionando exegeticamente o texto, levando oito níveis de interpretação do mesmo, explanando sobre a importância de uma interpretação clara da passagem bíblica. Na conclusão do capítulo I o autor nos leva a submissão bíblica, pois só assim podemos ter uma interpretação satisfatória, ampla