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É a área da Engenharia Civil que se torna cada vez mais importante nos centros urbanos onde a elevada densidade demográfica demanda um sistema integrado de transportes coletivos (metrô, ônibus, trens suburbanos, trólebus, etc). O planejamento, a implantação, a operação e manutenção desses sistemas exigem a participação de engenheiros de transportes, que são preparados para essas atividades.
O profissional dessa área vai cuidar, também, do transporte de cargas, tanto urbano quanto interurbano. Para o transporte urbano, com os problemas de trânsito, e para o interurbano, com os problemas de congestionamentos em estradas, a preocupação com a eficiência e pontualidade torna necessária a aplicação da logística, visando a economia em uma rede de transportes com multimodalidade.
O trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos anos, caso não sejam adotadas políticas mais eficientes.
O problema agravou-se nas últimas décadas graças à concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder de consumo das famílias. Isso tudo provocou o que os especialistas chamam de crise de mobilidade urbana, que acontece quando o Estado não consegue oferecer condições para que as pessoas se desloquem nas cidades.
Segundo o relatório “Estado das Cidades da América Latina e Caribe”, 80% da população latino-americana vive em centros urbanos e 14% (cerca de 65 milhões) habita metrópoles como São Paulo e Cidade do México. Ocorre que esse aumento contínuo da população urbana não foi acompanhado de políticas de urbanização e infraestrutura que resolvessem questões como moradia e transporte.
A má qualidade do transporte público e o incentivo ao consumo faz a população optar pelo transporte individual. De acordo com o Observatório das Metrópoles, a frota de