Estudante
A desmaterialização se propaga para o ensino
Com base na leitura do primeiro capítulo do Livro “Brasil, abertura dos mercados”,
percebemos que os termos “desmaterialização” e “informacionalização” podem ser propagados
para vários setores da economia e da sociedade. Estes conceitos são percebidos na mudança na
forma de produzir artigos industrializados, na redução de matéria prima dos novos produtos (que
por outro lado possuem muitas novas funcionalidades) e até mesmo no preço que pagamos nos
dias de hoje não só por um produto, mas também pelo valor agregado à marca que o representa.
Entretanto, o texto não aborda uma outra vertente da desmaterialização, que poderia ser
entendida como a desmaterialização do ensino propriamente dito. Com o advento da internet,
dos livros digitais, das vídeoconferências e dos vídeos sob demanda, a capacidade de se
transmitir conhecimento por meio de mídias digitais teve um aumento significativo nos últimos
anos. Dados do Censo da Educação Superior de 2012 revelam que houve um aumento de 12.2%
de cursos a distância em relação ao ano anterior. O Canadá por exemplo, foi um dos países
pioneiros no ensino a distância. Atualmente, 53 das 56 universidades daquele país oferecem
cursos nesta modalidade.
Com isso, além do aumento e facilidade na difusão da informação, há uma
desmaterialização, no que diz respeito à redução de material impresso fabricado, além da
redução da necessidade de espaços físicos para salas de aula, laboratórios, etc.
A informacionalização/desmaterialização também facilita a execução de testes científicos
realizados em laboratórios através de simulações feitas por softwares, ou emulação de testes em
ambientes remotos.
E, embora pareça que isso se limita apenas ao ensino superior a distância, podemos
estender o conceito de