estudante
Reflexões sobre a ação docente frente ao aluno indisciplinado nas séries iniciais do Ensino Fundamental
Viviane Boechat de Oliveira Lourenço
Licenciada em Pedagogia (FABEL)
Introdução
Grandes são os desafios de uma aula construtiva e prazerosa. Hoje, muitos educadores se queixam da indisciplina dos alunos. As causas variam: falta de limite do educador e problemas de consequências familiares, sociais, entre outros.
Quando a indisciplina se torna um ponto excessivo na sala de aula, é hora de o educador refletir e analisar os fatos. É momento de repensar as regras propostas sobre o grupo. Se essas regras estariam ineficazes no momento estabelecido ou se seriam consequências familiares.
A escola é um espaço de educação mediador entre a família e a sociedade; desse modo, suas medidas comportamentais e disciplina precisam ser mais rígidas que as medidas familiares e menos rígidas que as da sociedade.
Na sala de aula ou em qualquer ambiente onde haja aprendizagem, a autoridade não pode ser confundida com autoritarismo. Estabelecer limites para os alunos não significa mostrar “quem manda”, mas prepará-los para a vida. É possível ter autoridade sem castigar ninguém. Trata-se, então, de ensinar os alunos a serem responsáveis pelo respeito e pelas regras em comum. Para Tiba (2006, p. 113) “criar uma criança é fácil; basta satisfazer-lhe as vontades. Educar é mais trabalhoso. Trata-se de prepará-la para viver saudavelmente em sociedade”.
Como não se questionar sobre o papel do professor? O que se espera dele? O professor precisa fazer o papel de mediador entre os alunos para que eles aprendam a conviver entre seus semelhantes. Além disso, surge a necessidade de ensinar também as normas de conduta básicas, que deveriam vir da família. Parolin (2011, p. 22) diz: “Sem dúvida, educar não é tarefa fácil, especialmente nos dias atuais, quando a inversão de valores e a falta de referência redesenham as relações humanas, deslocando os papéis e