Estudante
Para isso, modificou o Projeto de Lei 820
A operação urbana do Isidoro coloca em risco 29 corpos d’água e viola inúmeras APPs (Áreas de Preservação Permanente) da região. Os dados são de um estudo realizado pela própria PBH em 2002.
De acordo com a PBH, serão 72 mil apartamentos ao valor médio de R$ 100 mil, o que dá R$ 50,4 milhões ano de aumento na arrecadação do IPTU (0,7% alíquota).No entanto, para administrar uma regional com a população de 250 mil pessoas, esses recursos não serão suficientes.
Embora a operação urbana do Isidoro vá gerar R$ 10 bilhões de faturamento para seus empreendedores, a PBH planeja investir R$100 milhões em obras de infra-estrutura da nova regional. Ainda que a lei fale que tal responsabilidade é do setor privado.
A operação urbana, embora crie 72 mil apartamentos, direcionará apenas mil unidades para o problema do déficit habitacional de BH, que é de 180 mil unidades.
A região do Isidoro, em BH, a última grande área verde da capital, que tinha proteção pelo zoneamento e deveria garantir “a preservação e a recuperação de ecossistemas”. Agora recebe nova lei que permite que ela seja urbanizada e ocupada.
Essa operação coloca em risco inúmeros mananciais e corpos d’água e viola muitas APPs.
Para o governo essa operação renderia em IPTU 50 milhões porém geraria gastos de quase 100 milhões, porém para os investidores, o lucro seria de 10 bilhões de reais, e o governo ainda assumiu que construiria a parte de infra-estrutura, que seria de responsabilidade privada.
E embora a operação vá criar 72 mil apartamentos, apenas mil será destinado a unidades habitacionais de interesse social, sendo que o déficit de BH seja de 180 mil unidades.