estudante
-Variações Genéticas no geral Variabilidade genética é a diversidade genética dos seres vivos, que resulta da ocorrência de mutações – que permitem a introdução de novos genes na população – e da recombinação genética – que favorece o aparecimento de novas combinações de genes. É a variabilidade genética a grande responsável pela diferença de efeitos provocados por determinado fármaco (no caso em estudo, a varfarina) em um determinado grupo de indivíduos ou em determinada população.
-Variações interindividuais Primeiramente, vamos a definição de variações interindividuais. Estas são vistas como sendo a comparação entre resultados encontrados em diferentes indivíduos. Diferente das variações intraindividuais, que são vistas como sendo a comparação entre resultados encontrados em um indivíduo ao longo do estudo, compara-se informações de um único indivíduo. No caso da varfarina (foco do estudo), ela apresenta, ao nível do ajuste da dose terapêutica, uma variabilidade interindividual e intraindividual muito elevada. Acrescenta-se a isso, o fato deste fármaco apresentar uma margem terapêutica (relação existente entre a Concentração Mínima Efetiva e a Concentração Máxima Tolerada) muito estreita, com episódios hemorrágicos frequentes . Podem existir duas situações clínicas relacionadas com a dose da varfarina: resistência e sensibilidade. A resistência à varfarina é um cenário menos frequente, que pode ocorrer devido a mutações específicas no gene da VKORC1. Esta mutação torna a VKORC1 menos suscetível a inibição da varfarina. Os indivíduos heterozigóticos necessitam de um aumento significativo na dose para que a efeito seja efetivo. O cenário mais efetivo é a sensibilidade à varfarina, que normalmente está associada a um indivíduo que obtém um INR(Índice Internacional Normalizado, uma das medidas laboratoriais para avaliar a via