Mídia e Poder Um dos primeiro marcos do século XX foi o totalitarismo como forma de governo. Centralizando todos os poderes políticos e administrativos em grupos de países, governos ou regimes, era necessário que se forma-se uma estrutura para que governantes administrassem sua economia, política e sociedade sem distúrbios das massas. Promovendo assim uma ferramenta que se controla, de forma pacífica, alienando as grandes sociedades de massas para promover a cultura dos grupos detentores da hegemonia. Surge então uma maneira que já vinha sendo usado desde a Segunda Guerra por Stalin na Itália fascista e por Hitler na Alemanha nazista, o uso da propaganda e da mídia para a pregação da hegemonia e ideologia das estruturas sócio-político-econômicas. A burguesia, detentora do capital e da hegemonia, usa da mídia como uma “trincheira” do estado para que, de forma aceitável, venha a alienar a sociedade de massas. Lacuna e seculariza a realidade de forma que, pregando a cultura da burguesia por meio de maciça propaganda e divulgação de notícias, seja aceita de forma silenciosa uma ideologia que aliena as massas; assim dizendo o que se deve pensar, comprar e agir, sobre os costumes, política, sociedade, economia, novos produtos culturais etc. A imprensa poderia ser uma importante ferramenta da democracia, trazendo “á publico” o que se passa na esfera pública. Fortalecendo sua participação na vida social e assumindo um válido papel crítico diante de acontecimentos sociais. No entanto condicionada às regras do mercantilismo, serve não só para informar, mas também fornecer fórmulas preconcebidas ao público. As manchetes sensacionalistas e as mensagens escandalosas assumem o lugar das preteridas análises profundas das situações, amortecendo o sentido crítico e embalando o público, forçando-a a reação instintiva ou irracional diante de fatos. Para exemplificar como mídia e poder se tornaram aliadas podemos analisar as eleições municipais que ocorreram este ano no