Estudante
História da Arquitetura III – 6126A
Resumo – Complexidade e Contradição em Arquitetura
Capítulo 5 – Níveis Contraditórios (continuação): o elemento de duplo funcionamento
Duplo funcionamento refere-se aos pormenores de uso e estrutura, e “tanto... como” enfatiza duplos sentidos mais do que duplas funções. Edifício multifuncional seria o edifício que é complexo em programa e forma, mas forte como um todo. Tem exemplos no P.S.F.S. que contém escritórios, lojas e ainda uma função urbana. O exemplo extremo de edifício multifuncional seria a ponte Vecchio, ou Chenonceaux, com notável escala de contrastes e movimentos além das funções complexas. As salas e as edificações multifuncionais são justificáveis. “Uma sala pode ter muitas funções ao mesmo tempo ou em tempos diferentes.” A sala multifuncional possivelmente responde à preocupação do modernista com a flexibilidade. Ambiguidade válida, flexibilidade útil. O elemento de duplo funcionamento foi pouco usado na arquitetura Moderna, pelo contrário, ela priorizou a separação e especialização em todas as escalas. O uso de materiais diversos é apontado como problema para os modernistas. O elemento estrutural de dupla função também é execrável, por não ter uma correspondência exata, ser ambíguo nas relações de forma e função ou forma e estrutura.
“A arquitetura moderna nunca é implícita.”
O elemento de duplo funcionamento pode ser apenas um detalhe, como uma pingadouros que se convertem em peitoris, janelas que se tornam nichos, etc.
Obras como a estrutura de balão traçada por Siegfried Giedion, transforma-se em diversos níveis, estrutural e visualmente.
Elemento vestigial é o elemento de duplo funcionamento. Quando seus tempos se sobrepõem, observa-se a combinação do antigo significado, que por associações mescla-se com um novo, criado pela função modificada ou nova. É a base para a mudança da cidade.
Elemento retórico parece dispensável, mas pode ser um meio de expressão.