Estudante
CONCEITO
Os elementos textuais de um trabalho científico constituem o início efetivo da exposição da(s) temática(s) abordada(s) pelo texto acadêmico. Poderíamos dizer, com tranquilidade, que nesta parte se encontra o que há de mais importante em uma pesquisa. Por essa razão, optamos por abordá-la dentro de um enfoque conceitual. Passemos, então, à apresentação dos três componentes textuais, a começar pela introdução. De acordo com Castro (2011, p. 41-46):
[...] Uma introdução mal escrita afugenta o leitor bem intencionado. Portanto, a introdução de um trabalho é o seu cartão de visita, a sua sala de visitas. É quase uma peça de marketing. Se não é atraente, corre o risco de desanimar o leitor, antes mesmo que tenha uma amostra séria do que vem pela frente. A introdução anuncia, tenta seduzir o leitor. Do ponto de vista lógico, a introdução não é parte da pesquisa. Nela, ainda a pesquisa não se começou. Estamos apenas no seu anúncio, no seu trailer.
[...] Ao ler a introdução, o leitor sai com uma ideia clara do que virá pela frente. Saberá que perguntas o autor pretende responder e como pretende fazer isso.
O segundo elemento textual de um texto acadêmico é o desenvolvimento, descrito da seguinte forma por Castro (2011, p. 46):
O desenvolvimento do trabalho é a pesquisa propriamente dita. Tudo que é importante deverá estar ali. Um leitor rigoroso e paciente deverá encontrar o essencial para assegurar a validade metodológica do trabalho. Ou seja, todas as premissas, teorias, bases de dados, análises e resultados precisam estar nesse miolo. Se não fosse pela conveniência de ajudar o leitor, a introdução e as conclusões seriam dispensáveis.
Por fim, Castro (2011, p. 52) apresenta-nos a que servem as conclusões de um texto científico:
Na conclusão, deve-se retomar a visão ampla apresentada na introdução e tentar avaliar o impacto da pesquisa sob aquela perspectiva. Ou seja, a conclusão