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O filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, é uma retratação do que acontecia na época das indústrias modernas, onde Charles representa um empregado de uma fábrica. Com o trabalho excessivo e repetitivo, ele tem um colapso nervoso, e é mandado a um hospital. Quando se recupera e ganha alta, Charles pretende recomeçar a vida, porém é confundido com um líder comunista e acaba na prisão. Enquanto está comendo, acaba espalhando cocaína em sua comida (acidentalmente), e, por estar meio “chapado” fica trancado para fora de sua cela e impede a fuga de alguns prisioneiros e é recompensado com sua liberdade. Charles consegue seu segundo emprego, mas manda um navio inacabado ao mar e é demitido. Charles está decidido a cometer um crime e voltar para a prisão quando cruza com uma moça que havia roubado um pão e estava fugindo da polícia. Ele resolve se entregar em seu lugar, mas não dá certo por que uma senhora testemunhou contra a garota. Mesmo assim ele faz de tudo para ir preso, e quando está a caminho da prisão acaba encontrando a moça e foge com ela. Novamente ele tenta conseguir outro emprego na fábrica, porém os empregados entram em greve e Charles é preso por jogar um tijolo em um policial. Quando sai da prisão, a moça consegue um emprego para ela de dançarina, e para ele de garçom/cantor, mas a polícia vai atrás dela por fugir do juizado de menores, e os dois fogem juntos, indo tentar a vida em outro lugar.
O início do filme mostra o trabalho dos empregados depois da Revolução Industrial. A exploração chega a tal ponto, que o dono da fábrica tenta achar um jeito de fazer com que os empregados não parassem de trabalhar nem para comer. O trabalho é longo, exaustivo e quase escravo, já que ele tem uma pausa quase nula, e acaba tendo tiques-nervosos, pela repetição de movimento, e posteriormente, um colapso.
Depois disso, o filme mostra o facismo, quando Charles é preso ao ser considerado erroneamente como líder comunista, sem quaisquer chances de explicação.