Estudante
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Vanuildo Silva de CARVALHO∗ ; Hermann Freire Ferreira Lima e SILVA†
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Instituto de F´sica, Universidade Federal de Goias, ı ˆ
C.P.131, 74.001-970, Goiania (GO), Brasil
Palavras-chave: supercondutividade, pnict´deos, grupo de renormalizacao ı ¸˜
I.
INTRODUCAO
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A descoberta em 2008 de supercondutividade em pnict´deos (compostos binarios ı ´ dos elementos do quinto grupo da tabela periodica: N, P, As, Sb, Bi) baseados em ferro com temperatura cr´tica Tc na faixa entre 26 e 52K foi uma das grandes descoı
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´ bertas em f´sica do estado solido da ultima decada1,2 . O antagonismo existente entre ı ´ supercondutividade e magnetismo levou os pesquisadores a evitar o uso de materi´
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ais magneticos como blocos primarios de novos materiais supercondutores, uma vez
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que os campos magneticos formados no interior deles poderiam destruir os pares de
Cooper, elemento essencial para o surgimento da supercondutividade em supercondutores descritos pela teoria BCS3 . Como demonstrado em um trabalho de Boeri et
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al.4 , publicado no mesmo ano dessa descoberta, a interacao eletron-fonon e insufi¸˜ ciente para explicar os valores de Tc encontrados nos pnict´deos, o que os coloca na ı ˜
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classe do supercondutores conhecidos como nao convencionais5 – cupratos, fermions
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´ pesados, condutores moleculares, etc. –, uma vez que nao se conhece ate o presente
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ˆ momento o mecanismo responsavel pelo fenomeno da supercondutividade em tais materiais. ´
Para estudos feitos atraves de grupo de renormalizac ao (GR)6 , seja ele funcional ou
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˜ anal´tico, duas questoes apresentadas pelos pnict´deos baseados em ferro ainda perı ı manecem em aberto. A primeira diz respeito ao tipo ou tipos de interacao que causam
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magnetismo e supercondutividade. A segunda refere-se ao fato de magnetismo e su˜