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Vidas Secas – A perspectiva marxista
Marx parte da critica da economia política. E no livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, esquemática (portanto grosseira) podemos caracterizar alguns aspectos:
Esse livro retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje tais como injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o que nos remete a ideia de que o homem se introduziu em condições sub-humanas de sobrevivência, e podemos afirmar que Karl Marx esta de acordo com as expectativas positivas do autor dessa obra, Graciliano Ramos.
Marx poderia citar alguns grandes fatos que estão presentes nessa obra como, por exemplo: abalos sofridos pelo povo brasileiro em torno dos acontecimentos de 1930, a crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, a crise cafeeira, a Revolução de 1930, o acelerado declínio do nordeste condicionaram um novo estilo ficcional, notadamente mais adulto, mais amadurecido, mais moderno que se marcaria pela rudeza, por uma linguagem mais brasileira, por um enfoque direto dos fatos, por uma retomada do naturalismo, principalmente no plano da narrativa documental, temos também o romance nordestino, liberdade temática e rigor estilístico. Marx não concordava com erros na política liberal, de separação entre a esfera privada de propriedade e a esfera publica de poder. O poder político sempre foi à maneira legal e jurídica pela qual a classe economicamente dominante de uma sociedade manteve seu domínio. Podemos comprovar isso nesses argumentos retirados no segundo capítulo do livro:
“A fazenda aparentemente abandonada tinha um dono, que logo aparecera e reclamara a posse do local. A solução foi ficar por ali mesmo, servindo ao patrão, tomando conta do local. Na verdade, era uma situação triste, típica de quem não tem nada e vive errante. Sentiu-se novamente um animal, agora com uma conotação