Estudante
Este documento visa clarificar e regular a nossa relação terapêutica, a favor da transparência, libertandonos para aquilo que de facto importa: fazer tudo para que fique bem!
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Aborrdagem de base Abo dagem de base
Esta relação terapêutica desenrola-se, globalmente, de acordo com uma abordagem cognitivocomportamental - trata-se de um modelo teórico-prático, com forte fundamentação científica, que assume alguns pressupostos, dos quais os mais relevantes são: Maior ênfase dada às causas de manutenção (ou seja, aquilo que sustém o problema) do que a eventuais causas primárias (ou seja, o motivo pelo qual o problema surgiu) A interpretação que cada um faz da realidade, bem como os comportamentos por que opta perante as situações percebidas, são determinantes das emoções que sente; assim, a intervenção principal é feita ao nível da sua leitura dos acontecimentos e ao nível dos seus comportamentos Esta interpretação e estes comportamentos pressupõem-se largamente aprendidos ao longo da vida; por isso, utiliza-se um processo de análise racional para verificar da sua adequação à realidade actual, ou seja, verificar se ainda fazem sentido no seu contexto actual de vida, substituindo-se por outros, no caso de se verificar a sua desactualização ou inadequação, com recurso a técnicas próprias.
Existem aspectos importantes nesta abordagem, para os quais deve ser advertido(a) desde já•: A relação profissional que se desenvolve entre cliente e terapeuta é baseada no diálogo permanente, e nivelada, assumindo-se o terapeuta como o perito nas técnicas e abordagem que utiliza, e o cliente como o perito em si próprio. Qualquer situação é explicada tão em pormenor quanto for terapeuticamente apropriado, a intervenção é permantemente balizada pela transparência, e os cursos de acção são acordados entre ambos, tendo em conta os objectivos expressos pelo cliente. Para a maioria dos quadros de diagnóstico tipificados existem protocolos de tratamento,