Estudante
O início do cristianismo foi marcado por uma série de perseguições aos cristãos. Em virtude dessas perseguições, os primeiros cristãos de Roma enterravam seus mártires -pessoas que morreram em defesa de sua fé - em galerias subterrâneas, as catacumbas. Assim, nas paredes e nos tetos dessas galerias foram registradas as primeiras manifestações da pintura cristã. Em princípio, essas pinturas limitavam-se a representações de símbolos cristãos, como a cruz e a palma. Mais tarde, começaram a aparecer cenas do Antigo e do Novo Testamento.
É importante notar que essa arte cristã primitiva não era executada por grandes artistas, mas por homens do povo, convertidos à nova religião. Daí sua forma rude, às vezes grosseira, mas, sobretudo, muito simples.
Com o tempo, as perseguições aos cristãos diminuíram, até que, em 313, o imperador Constantino converteu-se ao cristianismo e autorizou seu culto. O cristianismo, então, expandiu-se, até que, em 391, o imperador Teodósio tornou-o a religião oficial do Império. Deu-se início, então, à construção dos templos cristãos, denominados basílicas, que mantiveram muitas das características romanas.
A arte cristã primitiva, primeiramente rústica e simples nas catacumbas, depois mais rica e amadurecida nas basílicas, prenuncia as mudanças que marcarão uma nova época na história da humanidade.
Fonte: História da Arte/ graça proença/ editora ática
Divisão
A Arte Primitiva Cristã divide-se em dois períodos: antes e depois do reconhecimento do Cristianismo como religião oficial do Império Romano.
O reconhecimento do Cristianismo como religião oficial do Império Romano foi feito pelo imperador Constantino, no Édito de Milão no ano 330 da nossa era.
- A Fase Catacumbária
A fase anterior ao reconhecimento chama-se Catacumbária, porque as suas principais manifestações ocorreram nas catacumbas, cemitérios subterrâneos, verdadeiros hipogeus, nos quais os primeiros cristãos sepultavam seus mortos e