Estudante
CENTRO DE HUMANIDADES
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: CIÊNCIAS POLÍTICA II
PROFESSOR: HERMANO FERREIRA LIMA
ALUNO: FELIPE AUGUSTO ALVES CORREIA LIMA.
MATRICULA: 1159241
RESENHA TEXTO VIGIAR E PUNIR – MICHEL FOUCAULT Foucault começa o capítulo I abordando a temática de que o soldado é antes de tudo alguém que se reconhece de longe, pois leva sinais naturais de seu vigor e coragem onde seu corpo é o brasão de sua força e valentia. Na segunda metade do séc. XVIII o soldado tornou-se algo que se fabrica, as posturas foram corrigidas, o corpo se tornou menos inapto, e em pouco tempo transformou-se a figura do camponês na fisionomia do soldado. Durante a época clássica houve a descoberta de que o corpo poderia ser alvo de poder e se tornaria um objeto a ser alcançado pelos demais, seria algo que se manipula, se modela, se treina, que obedece, que responde, se torna hábil e venha a multiplicar suas forças. O grande livro homem-máquina foi escrito simultaneamente em dois registro onde o primeiro fala anátomo-metafisico, cujas primeiras páginas foram escritas por Descarte, o segundo técnico-político constituído por regulamentos militares com o objetivo de controlar ou corrigir as operações do corpo, esses dois registros eram bem distintos, pois tratavam-se ora de submissão e utilização, ora de funcionamento e explicação. A disciplina tornou-se objeto de dominação, porém, diferentemente da escravidão, pois não se fundamentava em uma relação de dominação de corpos, sendo igualmente diferente da domesticidade, da vassalidade e do ascetismo. Deste modo, surge uma arte do corpo humano, voltada para uma anatomia politica, onde a partir da disciplina fabricam-se corpos submissos e disciplinados, corpos dóceis. A anatomia politica é encontrada em funcionamento muito cedo em colégios, mais tarde em escolas primarias e, muitas vezes, reestruturam-se em organizações militares. Quando se fala da arte das distribuições entre tantas delas