ESTRUTURAS RELIGIOSAS
Desde os primórdios o homem percebeu que existia uma causa maior, um ser supremo, uma inteligência superior que comandava e regia as leis do universo. De acordo com as observações e percepções de todos os povos que já viveram nesse planeta, Deus, hoje assim chamado, sempre existiu, sempre se fez presente, interagindo o tempo todo conosco.
As culturas foram se estruturando, a evolução do homem foi acontecendo, e de acordo com a modificação constante dos níveis de consciência dessa humanidade, as inúmeras formas de se relacionar e entender Deus também foram se ajustando.
À medida que escrituras e Avatares começaram a surgir, verdadeiros procedimentos para conceber a relação com Deus foram se apresentando, afinal a humanidade precisava de respostas, precisava de algo para se guiar, (o que era uma conseqüência do nível de consciência baixo da época), porque cada indivíduo precisava de instruções exteriores ou modelos de conduta moral e religiosa.
Assim as diferentes religiões foram se edificando no mundo todo, com marcas registradas também do regionalismo que lhes era característico. Os elementos da natureza local também sempre foram estímulos para que essa evolução acontecesse. Como cada região sempre teve suas particularidades quanto ao clima, cor de pele, aparência física, entre outros aspectos, essas diferenças foram incorporadas de forma marcante nas religiões que se constituíam.
À medida que o homem comum, (passível de erro e naturalmente imperfeito), foi vislumbrando essa nova forma de se referir a Deus, ele foi moldando e impregnando com seus dogmas e paradigmas essas estruturas religiosas, dando forma a modelos rígidos e cartilhas retas, que comumente exigiam do devoto que seguisse um pensamento pronto e acatasse sem questionar.
Quando a necessidade de controle e poder, (característico no homem ignorante de sua verdadeira essência e iludido com o plano material) foi aparecendo, as religiões foram muito