Estruturas de mercado
1. Introdução
Costuma-se dizer que, numa economia capitalista, os problemas econômicos relativos à decisão sobre que tipos de produtos devem ser produzidos e a que preços serão vendidos esses produtos são resolvidos normalmente pelo livre jogo das forças de mercado – isto é, pelo livre funcionamento da oferta e da demanda. Nesta hipótese, as decisões e escolhas econômicas são individualizadas e feitas pelos consumidores – que são os demandantes dos bens e serviços – e pelos produtores – que são os ofertantes. Agindo de acordo com seus próprios interesses, os indivíduos, afetando e sendo afetados pelo sistema de preços, tomam as decisões que maximizarão a satisfação coletiva.
O objetivo é o de explicar de maneira simplificada como atua um sistema de preços e sua influência na alocação de recursos escassos.
Ocorre, porém, que a determinação do preço e da quantidade produzida de um bem ou serviço depende essencialmente do número de agentes econômicos – demandantes e ofertantes – existentes nesse mercado. Por isso, é interessante caracterizar, antes, os diversos tipos de mercado existentes.
O mercado, como você sabe, é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotação estritamente geográfica, mas isso já está deixando de ser assim. Hoje, com os avanços tecnológicos nas comunicações, as transações econômicas podem se realizar sem contato pessoal direto entre comprador e vendedor, tal como ocorre nas compras e vendas pela internet.
2. Estruturas de mercado
Um mercado é constituído de compradores e vendedores. A palavra mercado pode tanto se referir a uma economia como um todo – o mercado brasileiro ou mercado de São Paulo, por exemplo – ou a um produto ou um setor específico qualquer – o mercado de trabalho, o mercado agrícola, o mercado de automóveis, de calçados ou de livros.
Observa-se, de outra parte, que as relações entre compradores e vendedores