Estruturas de Madeira em Situação de incêndio

7424 palavras 30 páginas
1 INTRODUÇÃO

As estruturas de um edifício podem sofrer diversas ações, ao longo de sua vida útil, que podem comprometer sua estabilidade, entre elas a ação térmica. O fogo é um agente preocupante para qualquer tipo de sistema estrutural, seja em concreto, aço ou madeira, pois por menor que seja a temperatura e o tempo em que a estrutura ficar exposta a ação do fogo sempre causará alguma avaria.
A ação térmica é considerada em cálculos de projetos de segurança contra incêndio como uma ação normal ou excepcional, dependendo da frequência de acontecimentos desta natureza. Em alguns países a ação térmica é considerada como ação acidental, pois nestes países há grande probabilidade de ocorrências de fenômenos naturais como abalos sísmicos. No Brasil, no entanto, podemos descartar a ação térmica como ação acidental, pois as chances de um abalo sísmico ocorrer no país são baixas. Enquanto ação excepcional, o incêndio deve ser considerado em projeto, com intuito de estabelecer estratégias para a segurança nas ações de resgate e restrição de catástrofes.
Outras ações que causam esforços nas estruturas em temperatura ambiente são as ações eólicas (vento), ações sísmicas (carga dinâmica) e a ação gravitacional (peso próprio e carga acidental), todas devem ser previstas em projeto com o intuito de minimizar ou extinguir danos futuros. Com relação à ação do fogo cada material reage de forma diferente, alguns possuem uma maior resistência, como a madeira por exemplo. A madeira apresenta boa resistência quando submetida à ação térmica e o que influência seu desempenho são suas propriedades térmicas e as propriedades relacionadas à resistência e rigidez. A maioria destas propriedades está relacionada a fatores intrínsecos à madeira, como a densidade, teor de umidade, orientação da grã, composição química, permeabilidade, condutividade térmica e a fatores extrínsecos como as temperaturas de exposição ao fogo,

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