Estruturalismo
Segundo os estruturalistas, os elementos interdependentes que formam uma estrutura não são passageiros nem aleatórios, mas respondem a necessidades fundamentais de existência e manutenção da totalidade organizada às quais esses elementos pertencem.
Para Levi Strauss:
A estrutura, organizando de forma sistemática a sociedade e tendo por objetivo a sua preservação, assemelha-se a uma “máquina” que “funcionaria indefinidamente”. obs.: essas ideias levam a uma supervalorização do movimento sincrônico da sociedade e das forças que o mantém – na medida em que é ele que revela o que é mais definidor e central na sociedade. privilegia-se o estudos de processos não históricos nos quais se procura diferenciar com nitidez a estrutura da conjuntura obs. : À estrutura correspondem os elementos permanentes da vida social, enquanto à conjuntura os variáveis.
Ao mesmo tempo em que a história perdia sua importância como elemento de compreensão profunda de uma determinada sociedade, também o indivíduo deixava de ser o protagonista da vida. obs.: Os problemas vividos pelo homem decorriam de relações estruturais que estavam acima e aquém da decisão individual;
A sociedade funcionava como um modelo, de acordo com as regras intrinsecamente coerentes e válidas, cujo entendimento escapava ao senso comum.
O entendimento da sociedade depende de um adequado método de análise que deveria buscar o que era profundo, invariável e capaz de explicar os mais diferentes arranjos circunstanciais da vida social.
Assim como os linguistas explicavam os idiomas como sendo aplicação de um grupo de regras que ordenavam um conjunto de símbolos para permitir a fala, também os antropólogos pensavam os traços culturais, as instituições e as relações sociais como um conjunto de possibilidades que eram organizadas por regras que deveriam permitir a vida social e sua reprodução.
Levi Strauss – identificou as regras que são comuns em qualquer sociedade. Essas