Estruturalismo
INTRODUÇÃO Neste trabalho monográfico, iremos abordar e tentar responder a questões como: o que é o Estruturalismo? O que é o homem numa estrutura? Tudo isso, entretanto, numa forma breve, pois o assunto é extenso e complexo para se esgotar em um trabalho monográfico. O estruturalismo não é, como apregoaram tantos de seus mal informados ou mal intencionados divulgadores, uma passageira moda intelectual, criada especialmente para o deleite dos esnobes da cultura. É, sim, um dos mais sérios e fecundos empenhos de que se têm notícia, nos últimos tempos, de dar rigor científico ao chamado das “ciências do signo” ou das “ciências humanas”. Inspirado na nova maneira de enfocar os problemas do signo, que teve seu ponto de partida no pensamento linguístico de Ferdinand de Saussure, o método estrutural, graças, sobretudo, às brilhantes aplicações que dele fez Claude Lévi-Strauss no campo da pesquisa antropológica, não tardou a conquistar para si novas áreas de aplicação na Sociologia, na Filosofia, etc. Como tratam o signo alguns nomes centrais do estruturalismo filosófico, um Lévi-Strauss, um Foucault, um Lacan? Até que ponto eles têm contribuído para fundar sistemas simbólicos realmente novos, livres das aporias do Idealismo, Existencialismo, Personalismo? O Estruturalismo é, essencialmente, uma reação contra o Existencialismo, Idealismo e o Personalismo. E é justamente neste conflito que se desenvolve todo o nosso primeiro capítulo. Primeiro decidimos por bem definir e conceituar essas correntes humanistas e depois confrontá-las com o Estruturalismo. No segundo capítulo, o assunto é exclusivamente o Estruturalismo, origem, etimologia, principais expoentes, o homem no geral, o homem em específico no estruturalismo, etc. E para encerrarmos este trabalho monográfico algumas breves abordagens de estrutura propriamente dita. Qualquer pessoa medianamente culta já ouviu falar certamente do estruturalismo. Esta