Estruturalismo

ESTRUTURALISMO

Desde o começo da evolução do homem e dos primeiros indícios de sua habitação, conseguimos identificar os sinais de, o que viríamos a chamar, organização. Indo mais afundo nesta linha de raciocínio, podemos dizer que os primeiros homens a habitarem o planeta, chamados Australopithecus, não saiam para caçar sozinhos, mas sempre em dupla. Já conseguíamos ver os primeiros sinais de uma organização.
Passados milhares de anos, o homem, numa evolução natural, viu a industrialização crescer ao ser redor e a necessidade de se formar grupos de produção em massa e tornar o mercado cada vez mais rentável. Nascia, então, as organizações de trabalho. Grupos ou equipes que trabalhavam para um único objetivo: fazer a empresa lucrar cada vez mais.
Contudo, as primeiras formas organizacionais não favoreciam os funcionários, fazendo com que os mesmos não participassem de decisões importantes da empresa para qual prestavam serviços e do qual eram maioria.
O estruturalismo veio para que houvesse um equilíbrio entre o autoritarismo dos empregadores e a liberdade dos empregados, fazendo com estes últimos se sentissem cada vez mais parte da empresa que representavam.
Hoje podemos dizer que o estruturalismo é fundamental nas organizações atuais, pois foi o que formou uma linha tênue entre Superiores e seus subordinados. Não podemos dizer que há estruturalismo apenas no âmbito profissional, mas em qualquer lugar onde haja qualquer tipo de organização. Seja na Igreja, na escola, ou qualquer outro ambiente que as pessoas se reuniam com um objetivo em comum, há o estruturalismo balanceando as relações. Se hoje podemos dizer que temos a liberdade de discutir melhores condições no ambiente que convivemos, seja sobre relações interpessoais, remuneração ou qualquer outra necessidade individual, devemos isso ao estruturalismo.