Estrutura
O verbal e o não-verbal
A leitura do signo verbal conta com três características fundamentais: A identificação de letras e sons, a interpretação e o reconhecimento de palavras e sintaxe. Tudo isso está relacionado ao texto, um signo, como também pode ser denominado.
A leitura do signo não-verbal não é sistemática e muito menos linear. Depende de imagens (signo) ou ferramentas da imagem que faz com que o seu receptor tenha todas as informações necessárias num clique ou numa passagem de cena.
A descrição precisa de uma obra de arte, por exemplo, é uma passagem do signo não-verbal para o verbal. Porém a leitura do texto pode gerar diversas visões da mesma cena o que facilita o entendimento de que a leitura verbal é mais ambígua e pode gerar mais pontos de vista que a não-verbal.
Uma particularidade dos signos não-verbais (imagéticos/estáticos) é a simultaneidade e a definição integral. Ou seja, numa pintura, por exemplo, muitas figuras ocorrem simultaneamente. O que amplia a quantidade de informações presentes. Já na definição integral, é a definição integra de algo. Uma imagem fornece tudo o que precisa ser dito num único ‘take’.
Já nos signos verbais, temos a diacronia, ou seja, uma cronologia de informações. Por exemplo, há uma necessidade de dois ‘momentos’ para que a informação seja recebida com clareza. E a definição parcial, conta com a interferência pessoal (ou exterior) no entendimento das informações passadas. Exemplificando a leitura de um livro que, quando adaptada cinematograficamente, não agrada um grande público. Já que durante sua leitura, ocorreu uma definição parcial que pode não ter sido transpassada para a telinha.
A ficção e a não-ficção
A ficção apresenta características importantes para ser assim considerada, tais como a representação de fatos não-reais, a verossimilhança e os elementos da imaginação. Os elementos verossímeis são aqueles que aparentam ser coerente o suficiente para serem verdadeiros.
Já a