Estrutura e dinâmica social - analise "quanto vale ou é por quilo?"
CECÍLIA BARONE KOHARA
PROVA FINAL: ANÁLISE DO FILME “QUANTO VALE OU É POR QUILO?”
SÃO PAULO, NOVEMBRO DE 2012
INTRODUÇÃO
Após estudarmos autores como Durkheim, Max Weber e Karl Marx, nos foi pedido para analisar o filme “Quanto Vale ou É Por Quilo?”, relacionado os conceitos abordados em aulas com passagens da película.
O longa-metragem do diretor Sergio Bianchi nós mostra o anacronismo brasileiro, pela comparação dos autos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (durante o final do séc.XIX) com o retrato das relações de dominação no cenário atual do país.
Existe também a exposição de uma forte critica ás Organizações Não Governamentais (ONGs), que existem para suprir as deficiências das instituições do Estado dentro da lógica capitalista.
Porem, assim como Durkheim, o consagrado diretor não nós dá nenhuma solução aos problemas que apresenta e expõe mesmo aparentemente como casos isolados, fatos sociais, que são tão concretos que ocorrem em séculos diferentes.
RELAÇÕES DE EXPLORAÇÃO
Durante todo o filme nos são mostradas relações de exploração da classe social menos favorecida, no caso, os escravos não forros e as pessoas de baixa renda, pelos detentores do “poder” de produção, seja econômica ou ideológica.
O filme nos dá a todo o momento exemplos de dominação, na transição do escravo para o trabalhador assalariado (na comparação entre a escrava que compra sua alforria e a domestica que pega dinheiro emprestado da ‘patroa’), por conseguinte a exploração consiste no mais valia, conceito desenvolvido pelo teórico alemão Karl Marx, que é a diferença entre o valor produzido pelos trabalhadores que não especifica no salário que recebem. Ou seja, uma forma do explorador lucrar sobre o explorado.
Nota-se também o tipo de dominação Weberiana concebida pelo