Estrutura organizaçao da ed. brasileira

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Finalizando este trabalho, acreditamos termos alcançado nosso objetivo. Apesar de ser um tema bastante polêmico, chegamos á conclusão de que no Brasil não há uma única Estrutura do Sistema de Ensino.
Podemos perceber ao longo das pesquisas em torno do tema e conforme foi exposto aqui, a educação no Brasil está organizada em três esferas administrativas: União, Estados e Distrito Federal e Municípios. Cada um exercendo um sistema de ensino próprio.
Notamos que, embora exista um detalhamento maior na preocupação com a educação (Artigo 205), estabelecendo-a como dever do Estado e da Família, o nosso sistema de ensino deixa muito a desejar e está muito longe de assegurar, no mínimo a educação básica a todos os cidadãos. Talvez por este ensino não ser obrigatório, e somente uma parte dele, que é o ensino fundamental.
Vejamos agora o desafio enfrentado pelo EJA na atualidade, que se constitui em reconhecer o direito do jovem/adulto de ser notado como cidadão, mudar radicalmente a maneira como este ensino é concebido e praticado, buscar novas metodologias, considerando os interesses dos jovens e adultos e renovar o currículo interdisciplinar, entre outras ações, de forma que este passe a constituir um direito e não um favor prestado em função da disposição e boa vontade dos governos, da sociedade ou dos empresários.
Devemos levar em consideração também, os disparates em relação às remunerações dos educadores do ensino médio nas regiões brasileiras. Enquanto um professor da rede pública da região norte, tem a maior remuneração do país, os da região nordeste tem a menor.
A LDB em vigor (Artigo 8) estabeleceu que a União, os Estados, Distrito Federal e os Municípios devem organizar em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. Na verdade o que precisamos não é de mais Leis ou Emendas, mas sim que pelo menos se cumpra as já existentes, que por sinal, são muitas, tornando a compreensão do nosso sistema de ensino muito