Estrutura organizacional em rede
Estrutura Organizacional em Rede
INTRODUÇÃO
A economia mundial, nos dias atuais, tem apresentado maior crescimento e relevância quanto às operações de serviço. Diversos autores como por exemplo Drucker (1992) enfatizam a combinação de operações de produção de bens físicos com serviços e relatam que, atualmente, grande parte das organizações oferece um mix de bens físicos e serviços aos seus clientes, fato evidenciado pela participação do setor de serviços no PIB dos países.
As empresas prestadoras de serviço, tendo o conhecimento como seu principal ativo, necessitam delinear uma estrutura que possibilite a gestão eficaz do conhecimento dos indivíduos a fim de se manterem competitivas.
O maior desafio dos gestores organizacionais atuais é criar uma estrutura capaz de compartilhar o conhecimento, seja verticalmente e horizontalmente.
As estruturas em rede possibilitam esse compartilhamento, ligando pessoas e estas às informações. As redes permitem que o conhecimento passe horzontalmente e não apenas de uma forma hierárquica.
A estrutura em rede é definida pelos escritores Wilkinson e Young (2006) como um grupo de pessoas formalmente reconhecidas pelo organização como experts em suas áreas de atuação. Os estudos desses autores apontam que a organização informal nas estruturas em rede é bastante evoluída e os canais de comunicação são mais requeridos neste tipo de estrutura.
No campo das ciências sociais, as redes designam um conjunto de pessoas ou organizações interligadas direta ou indiretamente, presumindo que a estrurura em rede intensifica as relações sociais entre seus “atores”e, consequentemente maximiza a aprendizagem dos indivíduos e o acúmulo de conhecimento pela organização.
O desempenho de uma rede depende de dois fatores fundamentais:
. Conectividade: capacidade de a estrutura organizacional facilitar a comunicação sem ruídos entre os indivíduos
. Coerência: compartilhamento de interesses entre os participantes