estrutura das revoluçoes cientificas

Se a historia repusesse conceitos em cima de conceitos poderíamos ter hoje uma idéia de ciência totalmente diferente da que nos é passada;

O objetivo dos livros atuais é nos mostrar um novo conceito que possa ser tirado dos próprios registros históricos, porém isso não se realizará se continuarmos a buscar estes conceitos em dados históricos e se continuarmos usando as mesmas técnicas;

O desenvolvimento da ciência é consideravelmente lento e muitos conceitos são adicionados aos já presentes. A História da Ciência é a disciplina que demonstra o aumento destes novos conceitos e os obstáculos que dificultam essa acumulação. Então o objetivo do historiador é nos mostrar novas descobertas e explicá-las, mas ao mesmo tempo este historiador deve também demonstrar e explicar erros e superstições.

Nestes últimos tempos os historiadores encontram cada vez mais dificuldades no desenvolvimento da ciência por acumulação e questionam se este é o melhor método a ser seguido, também encontram problemas em distinguir aquilo que é conhecimento científico de superstições, tornando assim os métodos ate então utilizados e questionáveis;

Os resultados das dúvidas dos historiadores acabaram encadeando a revolução historiográfica na ciência. Os historiadores passaram a pesquisar novas questões e a buscar caminhos diferentes, geralmente não- acumulativos. Este conceito é bem explicitado na seguinte citação:
“Os historiadores da ciência, gradualmente e muitas vezes sem se aperceberem completamente de que o estavam fazendo, começaram a se colocar novas espécies de questões e a traçar linhas diferentes, frequentemente não-cumulativas, de desenvolvimento para as ciências.”(Kuhn,2009,p.21)

Ressalta-se que no primeiro momento do desenvolvimento das ciências a característica comum era a contínua competição entre os diversos conceitos de ciência e essas diferenças de conceitos foram geradas pelas diferentes maneiras de ver o mundo e de praticar ciência;

Na ciência