estrutura da neurose
Para Freud (1894, apud Oliveira 2008, p.119) o neurótico antes de seu adoecimento, desfruta de uma boa saúde mental, mas que em um determinado momento, o mesmo desenvolve uma incompatibilidade em sua vida ideativa, ou seja, o seu ego ficara de frente com uma experiência, seja ela uma ideia ou sentimento que causou um afeto angustiante e assim o mesmo procura esquecê-lo.
As neuroses consistem então em uma separação entre o afeto e a ideia, o afeto fica localizado na espera psíquica, enquanto a ideia se abala permanecendo na consciência desunida de toda e qualquer associação.
As neuroses podem ser dividas em tipos: neuroses de angústia, em que o sintoma predominante é a angústia; Neuroses fóbicas, em que o sintoma predominante são as fobias; Neuroses histéricas, caracterizado pela conversão de conflitos psicológicos em sintomas orgânicos, chamada assim de transtornos dissociativos (de conversão); E as neuroses obsessivas, caracterizada pelas compulsões e obsessões, conhecida atualmente como transtorno obsessivo-compulsivo “toc” (OLIVEIRA, 2008).
Segundo Quinet (2002) na neurose o complexo de Édipo é vitima de um naufrago que corresponde à amnésia histérica, sendo assim o neurótico não se recorda do que aconteceu em sua infância.
Segundo Freud (1923/1925, apud Oliveira 2008, p.120) as neuroses são a consequência de um conflito entre o ego e o id, e tem origem a partir da frustração, caracterizando-se como uma recusa do ego em aceitar a pulsão do id, recusando a posição de mediador da satisfação pulsional. A forma de negação na neurose se da através do recalque e o sintoma aparece como uma representação substitutiva. Na neurose a realidade não é negada é apenas ignorada.
Podemos dividir a neurose em duas etapas, a primeira é caracterizada como um alargamento da relação com a realidade e na segunda etapa o fracasso do mecanismo de recalcamento da origem a fantasia que é responsável por abranger o impossível na relação entre com o