ESTRUTURA DA COMUNIDADE DE BESOUROS ASSOCIADOS A Revis O Bibliografica

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ESTRUTURA DA COMUNIDADE DE BESOUROS ASSOCIADOS A
AMBIENTES DE DECOMPOSIÇÃO: META-ANÁLISE DA
ESCARABAEIDOFAUNA (COLEOPTERA: SCARABAEIDAE) DO
DOMÍNIO MATA-ATLÂNTICA
Leonardo Ribeiro de Mattos Oliveira1; Priscila Paixão Lopes
1. Bolsista PIBIC/Fapesb, Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: [e-mail] 2. Orientador, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: [e-mail] PALAVRAS-CHAVE: meta-análise, Scarabaeidae, estrutura de comunidades
INTRODUÇÃO
A Mata Atlântica é um bioma extremamente rico, sendo conhecida internacionalmente por apresentar grande biodiversidade. A alta riqueza biológica se deve, entre outros fatores, ao fato da Floresta Atlântica estar rodeada por áreas de caatinga e cerrado. De acordo com (Rizzini, 1997), esse isolamento resultou na evolução de uma biota única, com numerosas espécies endêmicas.
A grande devastação que sofreu e ainda continua sofrendo, pode ser explicada pela história da colonização brasileira. Além disso, a maior parte da população brasileira se concentra nas áreas que inicialmente eram áreas de floresta atlântica. De acordo com
Dean (1997) várias atividades econômicas contribuíram para essa degradação como, por exemplo, corte do pau-brasil (Caesalpinia echinata), cultivo da cana-de-açúcar e café.
Para se estimar a diversidade biológica de uma região é importante a escolha de um grupo indicador, o qual será capaz de informar o efeito de fatores ambientais, sejam eles naturais ou antropogênicos, na comunidade local. De modo geral, sugere-se a utilização de vários grupos para monitoramento da biodiversidade de insetos em fragmentos florestais: borboletas, principalmente Nymphalidae (Lepidoptera); besouros, principalmente pertencentes às famílias Scarabaeidae e Carabidae (Coleoptera); formigas e abelhas, da subfamília Euglossinae (Hymenoptera) e cupins (Isoptera)
(Brown 1991; Brown & Freitas 2000; Freitas et al. 2006;