Estrutiocultura
Apresentação
O presente trabalho visa prioritariamente promover uma coletânea de informações sobre a Criação de Avestruz, obtidas quando em visitas a criatórios assistidos tecnicamente pela CEPLAC, pelas declarações de outros criadores que tivemos oportunidade de contatar, as informações ilustrativas de alguns criatórios, pioneiros na introdução, com sucesso, desta magnífica ave da Família Ratita (Aves não voadoras).
O contato inicial com a criação ocorreu a partir da busca de Agricultores pôr orientações, sobre essa atividade e, possibilidade de diversificar a pecuária, e as perspectivas desta nova opção.
Introdução
A criação de Avestruz iniciou-se no Brasil a partir dos anos de 95/96, através da importação de diversas matrizes e filhotes (em numero de 300), e face ao aumento vertiginoso de criadores, criou-se à necessidade de um posicionamento pôr parte das autoridades fiscalizadoras quanto ao controle sanitário destas criações, levando a uma suspensão destas importações até a ocorrência de definições sobre o adequado controle e suas manifestações na forma de lei específica, passando a ter nova denominação de animal “Silvestre” para animal “Exótico”, o que levaria num futuro próximo à caracterização de animal “Zootécnico”, enquadrado ao “Plano Nacional de Sanidade Avícola”, e pôr conseguinte com direito de importação, desde que atendendo a legislação em vigor.
Histórico e Características
A Avestruz (Struthio Camelus sp.), é de origem Egípcia e depois dispersando para a África, pertencente à família das “Ratitas” (aves que não apresentam a capacidade de voar), que se caracterizam pôr seu grande porte podendo atingir 2,8 m de altura e pesar acima de 150 kg, serem longevas atingindo até 70 anos e uma excelência reprodutiva em torno de 40 anos, porém nunca perdendo a fertilidade.
O nome Struthio Camelus provém de duas importantes características do avestruz, correr em zigue-zague para escapar de predadores (Struthio) e